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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Texto: A síndrome de Grandeza
Há muito tempo atrás os seres humanos reuniram-se para construir uma grande torre, e seus planos eram alcançar o céu. Deus estava completamente fora dos planos destes homens, ainda que desejassem o céu...
Será que hoje é diferente? O homem é movido por interesses arrogantes e mesquinhos, quer demonstrar poder e na sua suficiência acredita que não precisa de um Deus sobre si.
Os governos da terra unem-se cada vez mais com propósitos bem definidos: " dominar o mundo". Cada nação procura demonstrar seu poder através de grandes construções, com sua grande capacidade bélica, seus grandes exércitos, porém não sabem que caminham para um precipício e em breve ruirão em confusão.
A ciência " toda poderosa" levantou um pedestal que chega as mais elevadas nuvens e tornou-se uma doutrinadora mundial, porém muito do que a ciência disse ha anos atrás, ela própria derrubou, com novas argumentações.
Vivemos em Babilônoa, a contemporânea, e estamos debaixo de um jugo, porém somos convidados a entrar por uma porta de escape, uma porta que nos conduz a um reino, onde o rei já foi carpinteiro, o legislador já foi réu nas mãos humanas, e o juiz deste reino já foi condenado por ladrões.
Há uma doença corrompendo a humanidade " a síndrome de Anaque". Os homens estão sentindo-se grandes demais para reconhecerem que há um maior que eles. Estão cheios de sí, tão cheios que não há espaço para mais ninguém( Deus).
E o que dizer das religiões, que não diferentemente, estão contaminadas por uma suficiência tão mal cheirosa, que até mesmo a sociedade mais vil já percebeu sua putrefação.
Sua tão grande hipocresia, sua tão grande torre, seu tão grande sino não são capazes de mudar um pecador se quer. As pessoas estão cansadas de discursos, nós queremos ação.
Bispos que constroem grandes igrejas, réplicas salomônicas, grandes e gloriosas, vivem na miséria espiritual, seus frutos apodrecidos são a exteriorização de suas doutrinas envenenadas. É preciso jogar farinha na panela, retirar a doença
( misticismo, sincretismo,doutrina da prosperidade, pensamento positivo, regressão espiritual, sabonete ungido da limpeza espiritual, toalhinha milagrosa)
Minha crítica hoje não é para quem está lá fora, mas para quem se diz de dentro
( igreja). É impressionante como a história do paralítico de atos 3 se repete. Este homem estava acostumado a mendigar esmolas, na porta do templo. Um templo riquíssimo, uma religião com uma linda endumentária, cheia de ritos, porém falida.
Este paralítico já estava dentro do templo, porém sua vida era de restejar-se pelos cantos. Não havia ninguém que lhe ensinasse a independência e a liberdade. Precisava sempre que alguém lhe désse um trocado.
Hoje as religiões, inclusive as pseudo-cristãs, têm escravizado os crédulos, os mais simples. Tornam seus membros dependentes e escravos de seus sistemas dogmáticos. São igrejas ricas, que têm ouro e prata, mas não têm o que Pedro e João tinham, o cristo vivo em suas vidas.
Estes dois apóstolos olharam para aquele homem e lhes disse: Não temos riquezas, mas em nome de Jesus Cristo, o nazareno, te digo: Levanta-te!
Jesus tem poder de tornar os seres humanos livres, independentes, capazes de andar com suas próprias pernas. Ele não é como essas muitas religiões que há por aí, que sentem-se grandes e poderosas, mas que no fundo, são pobres, cegas e desvestidas.
Jesus nos liberta da escravidão da lei, e nos vivifica com seu Espírito de Vida.
Na verdade, nós cristãos, somos pequeninos diante de gigantes terríveis, porém foi a nós que o Pai revelou seus segredos. Não temos muitas vezes o poder financeiro como os grandes governos e grandes religiões, mas temos o Nazareno, vivendo em nossos corações, de verdade e não só de aparência.
Somos falhos, fracos e muitas vezes infiéis, porém o nosso Deus foi quem nos escolheu para que a honra e a glória pertençam somente a ele.
Senhor, não permita jamais que meu coração torne-se infiél e descrente, para se apartar de ti. Não permita que eu ergue torres de rebelião e de falsa independencia, como os babilônicos. Porém que possamos andar pelo teu poder e pelo teu grande nome.
Querido leitor, lembre-se que Nabucodonossor quis engrandecer-se por ver seu grande império e sua glória, seu fim foi trágico, pois a única cura para a síndrome de anaque ou de grandeza é a queda e a destruição total.
O mesmo aconteceu com o templo judaico, não ficou pedra sobre pedra...
Shalon!
Autor: Frankcimarks Oliveira
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