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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Poema: Em uma Terra distante
Sentado aqui olhando para o acaso
Penso em uma Terra distante
Prometida no Passsado
Procuro elevar meus olhos aos montes
Onde estás?
Por quê te ocultas?
Sabe, seria tão bom deixar este tabernáculo
e me revestir do novo e do incorruptvel
Procuro buscar as coisas lá do alto
Onde estás?
Por quê te ocultas?
Olho para os campos e vejo o quanto estão brancos
Por isso sei que não posso partir
Seria muito egoísmo da minha parte
Querer-te só pra mim
Mas bom mesmo seria estar Contigo
Longe deste mundo
Longe do Pecado
Longe de mim mesmo e dos meus conceitos errados
Fico aqui por horas e sei que estás em algum lugar
Me observando, me guardando e me protegendo...
Lembra de como nos conhecemos?
Eu era um escravo, vivia algemado
Sozinho e atormentado
Todos tinham medo de mim
Mas um certo dia atravessaste a tormenta
e me encontraste em Gadara, junto das penhas.
Foi quando sentí-me leve outra vez,
Livre outra vez...
Não mais nú, mas vestido e cosciente
e a teus pés... sim a teus pés.
Somente Tú e eu
Eu disse: Deixa-me ir contigo?!
Mas disseste: Volta a Decápolis e conta as grandes obras de Deus.
Só fiquei por que mandaste,
Mas quero mesmo estar contigo,
Salvo no Paraíso.
Queria tanto ter entrado no barco
e atravessado a margem da vida
Nada aqui faz mais sentido
Nada é tão colorido
Quanto àquele teu Brilho.
Há uma terra prometida,
Há um lugar preparado para os teus,
Há muitas moradas na casa de Teu Pai, o Meu Deus.
Eu sei que bem distante
Nos céus dos céus a História continua
Porque ninguém deseja morrer
Ninguém quer ser só lembrança,
Pois Tú nos criaste para sermos como tú,
à sua semelhança.
Há um lugar, ainda que meus olhos não contemplem
Eu sei, aqui não é o fim...
Um lugar de paz, amor e segurança
Lá os jovens dançam de prazer
Um lugar onde teu rosto é o sol
e a noite não mais existirá,
Sim, este lugar é muito lindo,
Todos são chamados "Teus filhos"...
AS ruas são de ouro transparente,
Onde andarão homens de todas as gentes...
Lá não se ouvirá o choro das mães enlutadas,
Nem a fome terá vez,
Pois o Pão do céu é o nosso Deus.
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