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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Poema: Confissões de um Pescador
Para onde irei?
Não tenho outro lugar além de ti!
Onde me esconderei
Quando a tempestade surgir?
Tenho visto e crido
Que tu és o abrigo
ÉS meu esconderijo
Quando as ondas batem em meu barco
Seguro estou
sob as asas do Altíssimo!
Para onde irei?
Sinto paz a tuas palavras ouvir
Para quem irei
Se minha alma se apegou a ti?
Sei que te neguei
Minhas ações eu posso ver
Trêis vezes pude te negar
E ainda assim me amas
Vi no teu olhar
quando dizia não te conhecer
Senhor, tú sabes de tudo!
Apascento teus cordeiros se preciso for
Morrerei por eles se preciso for
Mas arranca essa culpa
Com tua mão me cura, Senhor!
Conheço meus erros
São muitos, Rabi.
Sabes que tive medo,
Mas estou aqui...Perdoa-me.
Quem sou eu
Para que de mim te lembres?
Quem sou eu
Para que tú me visites?
Lanço-me ao mar despido
Mestre, tú me chamas de amigo
Mesmo eu tendo te traído?!
Mestre, sinto cheiro de peixe frito
Tu vieste, pois estou faminto
Não de pão, não de vinho
Mas do cordeiro que está vivo.
Fizeste uma fogueira na areia
Para esquentar meu coração
Sempre dessa maneira
expulsaste a solidão
Sou apenas pedregulho
pedaços e mais pedaços
Me levantas do monturo
e perdoa meus pecados
Tu és a rocha verdadeira
eu sou apenas a areia
Tú és nosso fundamento
e eu...teu instrumento!
Encontro-me no chão ferido
tão triste e arrependido
Senhor, sem ti estou perdido!!!
Poema de Frankcimarks oliveira
Baseado em:Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.(I Jo 1.9)
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